Você já ouviu falar do termo ESG?
Esta é uma sigla inglesa que tem como significado Environmental, Social and Governance. Traduzindo para o português Ambiental, Social e Governança (ASG). Esse termo surgiu no ano de 2004 em uma publicação realizada pela organização do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins. Kofi Annan, secretário-geral da ONU, trouxe para discussão com 50 CEOs de grandes instituições financeiras, sobre como integrar fatores sociais, ambientais e de governança no mercado de capitais.
O conceito está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) que têm como objetivo medir o impacto e a influência destas três áreas na operação das organizações.
FONTE: As 17 ODS propostas pela ONU
OS PRINCÍPIOS DO ESG
O primeiro deles é o AMBIENTAL, que tem como ações principais: gestão de resíduos; política de desmatamento (caso aplicável); uso de fontes de energia renováveis pela empresa; posicionamento da empresa em relação a questões de mudanças climáticas, entre outros. Ou seja, ações que possam promover uma melhor relação com a natureza.
O segundo princípio é o SOCIAL, em que os investidores prezam pelo bem-estar dos funcionários da organização. Além disso, também é considerado o relacionamento entre empresa e fornecedores. Alguns dos pontos analisados são: qual a taxa de turnover; se há algum tipo de plano de previdência para os funcionários; qual o nível de envolvimento dos funcionários com a gestão da empresa; quais os benefícios e vantagens oferecidos aos funcionários, além do salário, entre outros.
Por último, mas não menos importante, temos o princípio da GOVERNANÇA, em que a administração da empresa é analisada. Este princípio tem como objetivo entender se a gestão executiva e o conselho administrativo atendem aos interesses dos diversos stakeholders da empresa, como funcionários, acionistas e clientes. Os pontos principais de análise são: transparência financeira e contábil; relatórios financeiros completos e honestos; remuneração dos acionistas, entre outros.
A NOVA TENDÊNCIA DE MERCADO
Essa é uma nova tendência que vem ganhando força em diversos setores, incluindo o das Engenharias. Mas qual a vantagem de adaptar-se à realidade ESG?
Elencamos os 4 principais motivos, confira:
- Redução de custos: As práticas ESG ajudam de fato as empresas a atuarem melhor e com menos custos. Adotando alguns padrões, essa nova realidade pode mostrar alguns dos principais gastos e otimizar os processos, tornando-os mais eficazes e mais baratos;
- Sustentabilidade e transparência: Além de promover um relacionamento mais saudável entre indústria e meio ambiente, essas ações ajudam a promover a reputação da organização com ações que de fato possuam real impacto. Aliando essas boas práticas com a transparência, os stakeholders passam a ter mais confiança naquela organização, garantindo maior credibilidade no mercado;
- Competitividade: Essas não são práticas apenas para “ficar bonito” para o público, é um estilo de cultura a ser implementado. Como resultados, essas organizações passam a ter maior engajamento dos seus colaboradores, menores turnovers e são vistas pelo mercado como inovadoras, tornando-se ainda mais competitivas.
- Segurança para o investidor: Empresas que possuem investidores, sabem a importância e o papel deles para a organização. Sendo assim, aquelas que possuem alta pontuação de ESG, passam mais credibilidade com suas práticas sustentáveis, bom relacionamento com seus stakeholders e por possuírem uma gestão executiva 100% transparente e bem orientada aos negócios.
UMA GRANDE OPORTUNIDADE
Em 2022, foi realizada uma pesquisa que elencou as TOP 10 empresas com valores ESG no Brasil. Os principais setores que apareceram foram: elétrico, papel e celulose e varejo e consumo. Além disso, também se mostraram presentes na lista: setor de telecomunicações, financeiro e água e saneamento. Confira abaixo quem são as organizações que se destacaram em 2022 e suas pontuações no ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial):
- EDP – Energias do BR (90,25)
- Lojas Renner (85,13)
- Telefônica Brasil (84,09)
- CPFL Energia (81,99)
- Natura (80,89)
- Klabin (80,81)
- Itaú Unibanco (79,9)
- Ambipar (79,04)
- Suzano (78,79)
- Engie Brasil (78,22)
Fica claro, através destes números e setores mencionados, que o ESG ainda tem muito espaço a conquistar. Uma das áreas que vem ganhando destaque também, é o da Engenharia Civil, mas ainda de forma tímida. Ou seja, o Brasil tem muito a crescer nessa questão e com ele diversas áreas têm uma grande oportunidade nas mãos, basta saber utilizá-la.
Essa é uma tendência mundial e a sua organização não pode ficar de fora. Contar com um parceiro especializado, é a melhor opção para otimizar o seu processo seletivo de profissionais especializados em práticas e soluções ESG.
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